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domingo, 22 de março de 2015

#CantinhodaCultura

Mulheres indígenas podem ser pajés
Quando permitido

Na aldeia dos Kamayurá, no Xingu, a cerca de 600 km de Cuiabá, em Mato Grosso, as meninas ficam presas por anos nas malocas até se tornarem mulheres.
 A tradição deste povo as coloca em posições de liderança, e quando elas saem das malocas, viram guardiãs da cultura. Além de algumas conseguirem ser pajés que para isso é muito difícil.
No Brasil pajé é sempre do sexo masculino - primeira geração, que passa de pai para filho. Para ser um pajé, o candidato deve ser um paranormal e médium ao mesmo tempo. 
Ou seja, deve ter muitas força mental  e a mediunidade, que mexe com a bioenergética (provocam a expansão da consciência fora da matéria, o espírito por exemplo), enfim aquela coisa da espiritualidade.
Mapulu já é uma pajé respeitada não só pelos Kamayurá. 
Ela tem ido longe pra socorrer pacientes até mesmo de outras aldeias fora do Xingu. "Paciente nunca morreu na minha mão,” diz ela, que também tem se revelado uma parteira de mão cheia.
Percebemos que culturalmente as tribos indígenas também separam o sexo masculino e o sexo feminino na divisão das tarefas, ou seja, a grande tarefa de ser pajé é permitida ao homem indígena.
Ainda me que os Kamayurá dão exemplo não só para as culturas indígenas como para nós do que a mulher é capaz.
http://g1.globo.com
Conheça mais a cultura da tribo Kamayurá:
                                                               Equipe Blog do Maurício
  Evelyn

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