Mulheres indígenas podem ser pajés
Quando permitido
Quando permitido
Na aldeia dos Kamayurá, no
Xingu, a cerca de 600 km de Cuiabá, em Mato Grosso, as meninas ficam presas por
anos nas malocas até se tornarem mulheres.
A tradição deste
povo as coloca em posições de liderança, e quando elas saem das malocas, viram
guardiãs da cultura. Além de algumas conseguirem ser pajés que para isso é
muito difícil.
No
Brasil pajé é sempre do sexo masculino - primeira geração, que passa de pai
para filho. Para ser um pajé, o candidato deve ser um paranormal e médium ao
mesmo tempo.
Ou
seja, deve ter muitas força mental e
a mediunidade, que mexe com a bioenergética (provocam a expansão da consciência
fora da matéria, o espírito por exemplo), enfim aquela coisa da espiritualidade.
Mapulu
já é uma pajé respeitada não só pelos Kamayurá.
Ela
tem ido longe pra socorrer pacientes até mesmo de outras aldeias fora do Xingu.
"Paciente nunca morreu na minha mão,” diz ela, que também tem se revelado
uma parteira de mão cheia.
Percebemos
que culturalmente as tribos indígenas também separam o sexo masculino e o sexo
feminino na divisão das tarefas, ou seja, a grande tarefa de ser pajé é
permitida ao homem indígena.
Ainda
me que os Kamayurá dão exemplo não só para as culturas indígenas como para nós
do que a mulher é capaz.
http://g1.globo.com
Conheça mais a cultura da tribo Kamayurá:
Equipe Blog do Maurício
Evelyn
0 comentários:
Postar um comentário