Reciclagem de papéis
No Brasil foram produzidos, em 2008, cerca de 8 milhões de toneladas
de papel (BRACELPA) e, segundo estimativas os números
tendem a aumentar. Ao contrário do que diz o senso comum, o acesso a
tecnologias como a internet e o e-mail estão contribuindo para o aumento do
consumo de papel uma vez que a maioria das pessoas ainda prefere ler textos e
livros em meio físico do que em meio eletrônico. Por isso é cada vez mais
importante o trabalho feito pelas empresas na reciclagem dos diversos
tipos de papel contribuindo para que haja um menor impacto no meio ambiente.
Os benefícios da reciclagem do papel incluem a redução no consumo de água utilizada na produção, assim como no consumo de energia muito embora os números sejam bastante divergentes de uma empresa para outra dependendo do tipo de tecnologia empregada e da eficiência do processo. Mas é fato que com a reciclagem de papel deixa-se de cortar árvores: calcula-se que para cada 1 tonelada de aparas (papéis cortados usados na reciclagem) deixa-se de cortar de 15 a 20 árvores.Atualmente cerca de 50% do papel consumido no Brasil é reciclado e o percentual varia de acordo com o tipo de papel: papéis ondulados (tipo caixa de papelão) tiveram uma taxa de reaproveitamento de 79.5% em 2007; e papéis de escritório (revistas, folhetos, papéis de carta, papel branco, etc.) tiveram no mesmo ano um reaproveitamento de 38.1%, o que representa 817 mil toneladas de papel de escritório (CEMPRE).
Os tipos de papéis que podem ser
reciclados são os seguintes: papelão, jornal, revistas, papel de fax,
papel-cartão, envelopes, fotocópias, e impressos em geral; os não recicláveis
são: papel higiênico, papel toalha, fotografias, papel carbono, etiquetas e
adesivos. Todos os papéis reciclados depois de coletados por cooperativas ou
catadores são separados por tipo e vendidos para os “aparistas” que transformam
os papéis em aparas que são enfardadas e novamente vendidas para as indústrias.
O processo de reciclagem
do papel é basicamente o seguinte: as aparas adquiridas pelas
indústrias são trituradas em uma espécie de liquidificador gigante com água
para que suas fibras sejam separadas. Depois um processo de centrifugação irá
separar algumas impurezas como areia, grampos e etc.. Em seguida, são
acrescentados produtos químicos para retirar a tinta e clarear o papel. Após o
clareamento sobrará uma pasta de celulose que pode receber o acréscimo de celulose virgem
dependendo da qualidade do papel que se quer produzir. Esta pasta é que será
prensada e seca em diferentes equipamentos para formar o papel pronto para
consumo.
O preço do papel de escritório
reciclado costuma ser maior que o do papel novo devido ao fato de que a demanda
ainda é maior que a procura, pois são poucas as indústrias que estão preparadas
para produzi-lo. Por isso, o melhor mesmo é reduzir o consumo. Medidas simples
como imprimir nos dois lados da folha, aproveitar o papel usado como rascunho e
só imprimir o que for realmente necessário ajudam são ainda mais eficazes na
redução dos impactos ambientais. E aí sim, o que não for possível reutilizar
deve ser encaminhado para a reciclagem.
Nós
aqui do Planeta Verde estávamos pensando no texto e chegamos a seguinte
conclusão “o melhor é não desperdiçar,
pois assim você esta ajudando o Meio Ambiente”.
Faça
sua parte também!
Equipe Blog do Maurício
(Paulo/Aleksandra)
Enzo Rodrigues
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