Na Inglaterra
vitoriana, século 19, nasce o pobre e órfão Oliver Twist. Com um bom coração,
mas muitas vezes ingênuo, Oliver é alvo fácil dos bandidos do submundo
londrino, onde vive.
Usado em roubos, maltratado, humilhado... mete-se em todo tipo de confusão.
Mas, com a ajuda do destino e de algumas boas pessoas, a sorte dele pode mudar!
Conheça Oliver Twist, o clássico de Charles Dickens, nesta fantástica versão em
quadrinhos.
Olho no espelho e vejo observando meus cabelos brancos
aparecendo e corro para pintá-los na tentativa desesperada em parar o tempo.
Vejo fotos tiradas atualmente, as tais selfs, novamente me deparo com as mudanças produzidas
pelo tempo.
Olho para o lado e me deparo com os meus pais, heróis em
outra época, hoje debilitados com a idade (esquecimento, problemas de mobilidade
e fragilidade com a saúde) e precisando de mim como se trocássemos de papéis.
Fácil envelhecer?
Nada fácil, pois aparecem todas as fragilidades enquanto
ser humano (medo, solidão, ansiedade e momentos de descrença).
Claro também traz a reflexão dos sonhos trazidos na infância
e adolescência que morreu precisando ser trocados por outros.
Comodismo?
Não, necessidade de continuar sobrevivendo.
Mudamos os sonhos, as necessidades e vamos nos adaptando.
Somos infelizes?
Não, aprendemos a ser felizes frente a outras questões.
Mais um
ano está chegando ao final. Uns vão dizer que o viveram… Outros dirão que
sobreviveram a ele… O fato é que todos chegamos até aqui e, com esperança,
seguimos em frente. Paulo Coelho disse “imagine uma história na sua vida
e acredite nela”. Este é um bom ponto de partida para a concretização de nossos
desejos. Penso que a pureza da alma (tal como a inocência de uma criança) seja
a mola propulsora para um caminho feliz. A lenda de Ano Novo que segue trata da
beleza do sentimento puro…
Era
uma vez, um lugar distante onde moravam um velhinho e uma velhinha. O velhinho
fazia chapéus. Eles eram muito pobres, tanto que certo ano, na véspera do Ano
Novo eles não tinham dinheiro nem para comprar os tradicionais bolinhos de
arroz. Por isso, o velhinho foi para a cidade a fim de vender os chapéus. Ele
pegou cinco chapéus e saiu. A cidade ficava muito longe e o velhinho caminhou
por um campo muito extenso. Enfim, o velhinho chegou à cidade: –
Olha o chapéu! Chapéus finos! – Dizia o velhinho enquanto caminhava. A
cidade estava muito movimentada, com muitas pessoas fazendo os preparativos
para o Ano Novo. Todos voltavam para casa após comprarem peixe, sakê e bolinhos
de arroz. Mas ninguém comprou chapéu. No Ano Novo, ninguém sai para caminhar,
por isso não há necessidade de chapéu. O
velhinho andou a cidade o dia todo, gritando, mas não conseguiu vender um só
chapéu. E vendo que não tinha jeito, não comprou os bolinhos de arroz e
resolveu ir embora. Quando
o velhinho saía da cidade, começou a nevar. O cansado velhinho, apesar do frio,
continuou a caminhar pelo campo no meio da neve, quando ele viu a imagem dos
Jizos (estátuas feitas de pedra). Estavam alinhados seis Jizos e sobre suas
cabeças, havia bastante neve que respingava em seus rostos. O
velhinho de bom coração pensou: “Os Jizos devem estar com frio…” Ele passou a
mão na cabeça dos Jizos e tirou a neve que estava acumulada. Depois, cobriu-os
com os chapéus que não conseguira vender. –
É um chapéu que não teve saída, mas cubram-se com ele, disse o velhinho. Mas
só tinha cinco chapéus e os Jizos eram seis. Como faltava um chapéu, o velhinho
pegou o chapéu que ele usava e cobriu o Jizo. –
É um chapéu velho e sujo, mas cubra-se com ele, disse o velhinho. E o velhinho
voltou a caminhar na neve e voltou para casa. Quando
o velhinho voltou para casa, como não estava com chapéu, ficou branco, todo
coberto de neve. A velhinha viu e perguntou o que havia ocorrido. E
o velhinho disse: –
Na verdade, não consegui vender nenhum chapéu. No caminho de volta, vi os Jizos
e imaginei que estivessem com frio, cobri-os com os chapéus e como faltou um,
cobri com o meu. Ouvindo
essa conversa a velhinha ficou emocionada e disse: –
Que gesto nobre! O
velhinho e a velhinha comeram apenas arroz com conservas e entraram nas cobertas.
A noite chegou… Já estavam deitados, quando ouviram vozes: – Entrega
de Ano Novo! Onde é a casa do vendedor dos chapéus? Abra a porta vendedor! Eles
abriram a porta e ficaram assustados. Na frente da casa, havia muitas
mercadorias: arroz, sakê, bolinhos de arroz, peixe, adornos de Ano Novo,
cobertores quentes, etc. Os velhinhos olharam em volta e viram seis Jizos de
chapéu indo embora. Os Jizos vieram retribuir um Feliz Ano Novo ao bondoso velhinho.
Durante as férias iremos apresentar diferentes produções
de alunos, permitindo a visualização dos talentos na EMEF Maurício Goulart.
Esperamos que gostem!!!
Nosso segundo trabalho foi realizado por alunos do 6ºD
onde a proposta foi a escolha de uma música dentro de sua preferência e
pesquisar imagens para construir a interpretação da música.
Esse vídeo foi produzido pelos alunos Gustavo e Maria
Rita.