A retrospectiva do artista espanhol tem tudo para se tornar a
nova mostra mais badalada da cidade.
A
organização do evento criou um sistema de senhas para evitar que as pessoas
fiquem amargando de pé na fila, como aconteceu na exposição da japonesa Yayoi
Kusama.
Elas
são distribuídas a partir das 10 da manhã para três horários: 11h, 14h e 17h.
Vale, sim, a pena se organizar para ver as 218 peças exibidas.
Elas
apresentam um Dalí minucioso (chegou a pintar com pincéis de duas cerdas e
auxílio de uma lupa) e sóbrio, que passou pelo cubismo e pelo impressionismo
antes de se encontrar no surrealismo.
Entre
as 24 telas há preciosidades como A
Memória da Mulher-Menina, uma das primeiras no estilo, na qual se
nota o árido e aflitivo mundo dos sonhos do artista.
A
abrangência dos trabalhos surge em belas gravuras pouco conhecidas que ilustram
livros como Alice no País das Maravilhas ou fazem releituras impossíveis de
desenhos botânicos do século XVIII. Infelizmente, pouco espaço foi dedicado ao
seu lado marqueteiro, tão criticado quanto divertido. A Sala Mae West reproduz uma instalação inspirada na
atriz americana e rende boas selfies, porque cria a ilusão de “entrar” na obra.
Para ela, há uma fila à parte de, pelo menos, quarenta minutos.
De 19/10/2014. Até
11/1/2015.
Local: Instituto Tomie
Ohtake
Rua dos Coropés, 88 –
Pinheiros – SP
Terça a domingo e
feriados: 11h às 20h.
Grátis.
http://vejasp.abril.com.br/atracao/salvador-dali-instituto-tomie-ohtake
Exposição que vale a pena, mas é preciso correr para
vê-la, pois está acabando o tempo de sua visitação.
Equipe
Blog do Maurício
Verão
2014 / 2015
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