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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

#Metrópole



Frida Kahlo
Conhecida por seus autorretratos dolorosos, sua representação da cultura mexicana e suas naturezas-mortas sensuais, Frida Kahlo não é propriamente uma surrealista.
Mas a sua amizade com artistas que seguiam o movimento, a começar por André Breton, seu fundador, fez com que o seu estilo único ecoasse sobre o trabalho de outras pessoas.
Foi daí que partiu a historiadora de arte mexicana Teresa Arcq para o recorte de Frida Kahlo - Conexões entre Mulheres Surrealistas no México,no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, oferecendo uma abordagem nova para a obra da artista.
Segundo a curadora, é possível fazer muitas associações entre Frida e as pintoras selecionadas para a mostra, como o pendor para o autorretrato. "É impressionante a quantidade de autorretratos que as mulheres produziram e que não necessariamente as mostravam como artistas no estúdio, como os homens costumavam se retratar. Elas exploravam o seu interior, os seus corpos. A representação do corpo feminino também é algo completamente diferente."
Além de seus autorretratos, Frida exerceu forte influência sobre outras artistas com suas naturezas-mortas, onde inseria elementos sexuais que não podia retratar de maneira explícita no México do começo do século XX, um país marcado pelo catolicismo e pelo conservadorismo. "Então, Frida usou a imaginação para driblar essa situação, pintando frutas que pareciam genitálias", exemplifica Teresa.
Informações sobre a exposição no Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima,201 entrada pela Rua Corópes Pinheiros,São Paulo
O ingresso custa 10 reais e pode ser adquirido na bilheteria do instituto (de terça a domingo, das 10h às 19h) ou pelo site Ingresse.com.
Até 10 anos, a entrada é grátis.


Deixe a preguiça de lado e vá conhecer o trabalho desta artista brilhante que retratou tão bem o universo feminino.
Equipe Blog do Maurício
Gabriel Santana / Vinícius

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