As
teorias conspiratórias e os entusiastas continuam a defender a existência dos
alienígenas como vemos nas obras de ficção da TV, da literatura e do cinema,
mas a ciência ainda não conseguiu comprovar a vida fora da Terra. Porém, algumas
descobertas misteriosas continuam a colocar dúvidas e mistérios ao redor do
tema.
O
crânio da Zelândia é considerado um dos achados mais misteriosos no ramo da
ufologia e estudo sobre alienígenas. Enquanto alguns acreditam que o crânia
pertenceu a aliens que visitaram a Terra há centenas de anos, outros especulam
que pode se tratar de uma espécie desconhecida que vivia em nosso planeta no
passado. Outros, no entanto, suspeitam que tudo não passa de uma farsa bem
elaborada.
A
história do crânio da Zelândia é relativamente recente. Ela foi descoberta em
julho de 2007 por trabalhadores que estavam trabalhando na substituição de
canos numa casa na Zelândia, a maior e mais povoada ilha da Dinamarca. Apesar
de ter chamado atenção da mídia local na época, o crânio só foi analisado em
2010.
Cientistas
da Escola de Medicina Veterinária local fizeram uma análise da caveira
encontrada e eventualmente determinaram que não eram capaz de solucionar o
mistério do crânio. As dúvidas eram tantas, que eles não conseguiram nem mesmo
determinar qual a espécie da criatura encontrada.
Depois
disso, o crânio foi encaminhado para o Instituto Niels Bohr, em Copenhague.
Assim como os companheiros veterinários, os cientistas desse local não foram
capazes de fornecer detalhes sobre a descoberta, mas conseguiram encontrar uma
resposta crucial. Testes de carbono revelaram que o crânio tinha quase mil anos
de idade, com estimativas de vida por volta dos anos de 1200 a 1280.
Na
intenção de descobrir mais sobre o crânio, pesquisadores escavaram a área em
que ele foi encontrado. Dentre outras coisas, no local foram encontrados ossos
de animais, machados de pedra e outros artefatos que, segundo os pesquisadores,
se originavam do período Neolítico.
Em
comparação com crânios humanos comuns, o crânio da Zelândia possui diversas
diferenças logo no primeiro contato. Além de ser mais largo, ele tem cavidades
oculares muito mais profundas e com aspectos ainda mais arredondados. As
cavidades também são muito maiores do que as dos humanos normais e parecem
menos centralizadas na face. Para completar, as narinas são bem menores e o
queixo muito mais estreito e afinado.
A
superfície do crânio da Zelândia também é muito mais lisa e macia ao toque, o
que poderia ser um indicador de que pertenceu a uma criatura adaptada ou
acostumada com ambientes mais frios. Os sinais do crânio também podem indicar
uma inclinação a hábitos noturnos.
Para
adicionar uma dose de mistério ao caso, a ilha em que o crânio foi encontrado
já foi lar de um misterioso grupo de escritores.
Era
na Zelândia que se localizava a Ordem da Luz de Pégasus. Dizem que a sociedade
secreta de poetas e escritores jurou proteger coleções de artefatos
alienígenas, incluindo uma misteriosa caveira deixada para trás por visitantes
da constelação de Pégasus. A ordem foi formada no século 14 e entre seus
membros estavam alguns dos mais influentes escritores da época e de toda a
história, como William Shakespeare, Thomas Jefferson, H.G. Wells, e Ambrose
Bierce.
Ainda
que haja muitas teorias sobre os crânios, alguns ainda acreditam que todo o
caso não passa de um boato bem elaborado que foi longe demais, principalmente
porque ninguém sabe onde o crânio está localizado. Os céticos também apontam que
a caveira está muito bem conservada e completa, sem nenhuma parte faltando.
O
autor de um artigo sobre o crânio no site cético Skeptophilia declarou que é
difícil acreditar em algo quando tudo que se tem são fotografias. “Uma
fotografia. Nenhuma evidência real, já que nenhuma fonte menciona onde o crânio
está atualmente, quem são os cientistas que fizeram testes de carbono ou nada
mais”, escreveu.
“Se
isso é real, seria uma descoberta de abalar a Terra, trazendo a questão
inevitável de por que cientistas que estudaram o caso não estão disputando
entre si até a morte para ser a primeira pessoa a escrever um estudo sobre
isso.”
Acredite se quiser, mas existem mistérios, pois aparece
relato de alguém que viu.
Falando a verdade, como citado em um ditado espanhol: “Não
acredito em bruxas, mas que elas existem, existem.“
Esther / João
Equipe Blog do Maurício
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