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domingo, 24 de agosto de 2014

#CantinhodaCultura


Cultura do Mato Grosso


Em Mato Grosso as mais diversificadas formas de expressão, são representadas basicamente pelas danças, lendas e contos que na sua grande maioria sintetizam a herança, principalmente, do índio e do negro.

Siriri e cururu


Em Mato Grosso, ele é dançado por crianças, homens e mulheres em rodas ou fileiras formadas por pares, que acompanham toadas cujos temas mudam de verso para verso e cujas composições exaltam santos, cidades, a natureza e até pessoas. Tocado em festas e reuniões, a origem do nome siriri é obscura e alguns acreditam ter esse nome em referência a um bicho homônimo.
Na dança, as meninas e mulheres mexem as longas e coloridas saias (com estampas florais) e batem os pés descalços no chão, um ritual que serve para tirar o mau espírito, que, segundo Dona Domingas, é mantido para não desapontar a tradição indígena; os homens e meninos acompanham a toada e os passos com palmas e pisadas fortes. "Eles usam sapatos porque fazem uma espécie de sapateado", explica. Os grupos de siriri têm diferenças entre si: há alguns mais lentos e outros têm batidas distintas na viola de cocho. "As diferenças valorizam a tradição. Por isso, devemos manter cada grupo do jeito que eles são."

A viola cocho

A viola de cocho, só é encontrada no pantanal do Mato Grosso, recebe este nome porque é confeccionada em um tronco de madeira inteiriço, esculpido no formato de uma viola. Com forma e sonoridade singulares, a viola-de-cocho possui sempre cinco ordens de cordas, denominada prima, contra, corda do meio, canotio e resposta.
Por mais de 200 anos teve um papel importantíssimo no cotidiano popular, tanto no entretenimento como louvação. Ficou praticamente esquecida em sua região típica por muitos anos até ser redescoberta por músicos de renome internacional como Braz da Viola e Roberto Corrêa.
Desde 2005, o Modo de Fazer Viola-de-Cocho tornou-se patrimônio cultural imaterial brasileiro, por sua importância em salvaguardar a cultura tradicional brasileira.

A Lenda do Pé de Garrafa
O Pé de Garrafa é um ente que vive nas matas e capoeiras. Raramente é visto. Mas ouvem sempre seus gritos agudos. Algumas vezes são amedrontadores ou tão familiares que os caçadores procuram-no, certos de tratar-se de um companheiro ou parentes perdido no mato. Outras vezes, aqueles gritos, mais parecem coisa do outro mundo.
E quanto mais procuram menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, desorienta, atordoa, enlouquece. Então os caçadores acabam perdidos ou voltam para casa depois de muito esforço para reencontrar o caminho conhecido.
Quando isso acontece sabem logo que o temível Pé de Garrafa está por perto. Assim, não será surpresa nenhuma, se, a partir daquele momento, em qualquer parte da floresta, não encontrarem os vestígios inconfundíveis de sua passagem, claramente assinalado por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa.
 www.uol.com.br
Como é rico o nosso país e pouco conhecemos dele imagine que a viola do cocho é patrimônio cultural e nunca ouvimos falar dele?
É amigos do Blog como precisamos  conhecer esse país com tantas diversidades culturais chamado Brasil. 
Viva o Brasil e viva nossa cultura...

Equipe Blog do Maurício
(Evelyn)
Enzo Rodrigues

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