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domingo, 31 de agosto de 2014

#CantinhodaCultura

Cultura de Sergipe


Sergipe guarda em sua história e tradição muito das culturas portuguesa e africana, além de um dos mais ricos folclores do Brasil. São inúmeras as manifestações culturais que nos remetem ao passado e garantem, no presente, uma permanente interação entre as mais diversas comunidades responsáveis pela continuidade do nosso folclore. 
A seguir, você fará uma viagem pelo que há de mais belo na cultura popular sergipana.

FEIRA DE SERGIPE
Durante o evento, que ocorre anualmente no mês de janeiro na Orla de Atalaia, em Aracaju, os municípios sergipanos mostram o que há de melhor em cada deles. No local, há exposição de produtos artesanais e comidas típicas de cada região. O evento, também, tem vasta programação artístico-cultural, mostrando o rico folclore sergipano e o talento dos artistas locais.

Parafusos 
Conta-se que no tempo da escravidão, os escravos negros fugitivos saíram à noite para roubar as anáguas das sinhazinhas deixadas no quaradouro. Cobrindo todo corpo até o pescoço, sobrepondo peça por peça, nas noites de lua cheia saíram pelas ruas dando pulos e rodopiando em busca da liberdade. A superstição da época contribuiu para que os senhores ficavam apavorados com tal assombração - acreditando em almas sem cabeça e outras visagens - e não ousavam sair de casa.
Após a libertação, os negros saíram pelas ruas vestidos do jeito como faziam para fugir dos seus donos. Nasceram assim os parafusos.
Trajando uma sequência de anáguas, cantarolando, pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo exclusivamente de homens – representando os escravos negros – formam o grupo folclórico “Parafuso” da cidade de Lagarto.
Os instrumentos que acompanham o grupo são triângulo, acordeom e bombo.

Lambe-Sujo


Esse folguedo representa a luta entre negros dos quilombos (os "Lambe-Sujos") contra os índios (os "Caboclinhos") mandados pelos brancos para destruírem os quilombos.
Os "Lambe-Sujos" pintam os corpos de tinta negra, vestem-se com calções e gorros vermelhos. Como arma usam uma foice de madeira, símbolo do trabalho no canavial. Os "Caboclinhos" tem os corpos pintados de vermelho, usam cocares e saiotes de penas, pulseiras e colares e armam-se de arcos e flechas. Os "Caboclinhos" formam um grupo disciplinado, todos em fila dupla comandados pelo "chefe" ou "cacique", ao contrário dos "Lambe-Sujos", às carreiras pelas ruas, sob o ritmo agitado da batucada (timbau, pandeiro, cauíca, tambor, tamborim, bumbo e reco-reco).
Pela manhã, centenas de "Lambe-Sujos" saem pela cidade pedindo dinheiro, comida e bebida e sujando com tinta preta as pessoas que vão encontrando. Na parte da tarde acontece a encenação dos "combates" entre "Lambe-Sujos" e "Caboclinhos" após muita correria e longas discussões chamadas de "embaixadas". A festa termina com a derrota dos "Lambe-Sujos" e a prisão de seu "rei".
Esse folguedo representa a luta entre negros dos quilombos (os "Lambe-Sujos") contra os índios (os "Caboclinhos") mandados pelos brancos para destruírem os quilombos.

A Lenda do Zumbi
Zumbi foi o título do chefe dos rebelados escravos que se refugiaram no Quilomdo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas. Em Sergipe, Zumbi é um negrinho que se confunde com o Saci, que aparece nos caminhos em meio à mata e é companheiro da Caipora, mas não usa a carapuça vermelha. 

     Anda nu ou quase nu, sempre procurando crianças que vão pegar frutas silvestres no meio do mato, para desorientá-las com seus longos e finos assobios, ou surrá-las, assim como já faz o Curupira. (infonet.com)
Queridos do Blog:
Na verdade, dentro da história da luta pela libertação dos escravos, Zumbi foi um grande herói e merece sempre ser lembrado. 
Nós, aqui do Blog, temos a certeza que se ele aparece nas matas e para ajudar as pessoas a encontrar a tão sonhada liberdade.
Viva ao Zumbi! Viva a cultura do Sergipe! Viva o nosso Folclore!!!

Equipe Blog do Maurício
(Evelyn)
Enzo Rodrigues

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