Cultura de Sergipe
Sergipe guarda em
sua história e tradição muito das culturas portuguesa e africana, além de um dos mais
ricos folclores do Brasil. São inúmeras as manifestações culturais que nos
remetem ao passado e garantem, no presente, uma permanente interação entre as
mais diversas comunidades responsáveis pela continuidade do nosso folclore.
A
seguir, você fará uma viagem pelo que há de mais belo na cultura popular sergipana.
FEIRA
DE SERGIPE
Durante o evento, que
ocorre anualmente no mês de janeiro na Orla de Atalaia, em Aracaju, os
municípios sergipanos mostram o que há de melhor em cada deles. No local, há
exposição de produtos artesanais e comidas típicas de cada região. O evento,
também, tem vasta programação artístico-cultural, mostrando o rico folclore
sergipano e o talento dos artistas locais.
Parafusos
Conta-se
que no tempo da escravidão, os escravos negros fugitivos saíram à noite para
roubar as anáguas das sinhazinhas deixadas no quaradouro. Cobrindo todo corpo
até o pescoço, sobrepondo peça por peça, nas noites de lua cheia saíram pelas
ruas dando pulos e rodopiando em busca da liberdade. A superstição da época
contribuiu para que os senhores ficavam apavorados com tal assombração -
acreditando em almas sem cabeça e outras visagens - e não ousavam sair de casa.
Após a libertação, os negros saíram pelas ruas vestidos do jeito como faziam para fugir dos seus donos. Nasceram assim os parafusos.
Trajando uma sequência de anáguas, cantarolando, pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo exclusivamente de homens – representando os escravos negros – formam o grupo folclórico “Parafuso” da cidade de Lagarto.
Os instrumentos que acompanham o grupo são triângulo, acordeom e bombo.
Após a libertação, os negros saíram pelas ruas vestidos do jeito como faziam para fugir dos seus donos. Nasceram assim os parafusos.
Trajando uma sequência de anáguas, cantarolando, pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo exclusivamente de homens – representando os escravos negros – formam o grupo folclórico “Parafuso” da cidade de Lagarto.
Os instrumentos que acompanham o grupo são triângulo, acordeom e bombo.
Lambe-Sujo
Esse folguedo representa a luta entre
negros dos quilombos (os "Lambe-Sujos") contra os índios (os
"Caboclinhos") mandados pelos brancos para destruírem os quilombos.
Os "Lambe-Sujos" pintam os
corpos de tinta negra, vestem-se com calções e gorros vermelhos. Como arma usam
uma foice de madeira, símbolo do trabalho no canavial. Os
"Caboclinhos" tem os corpos pintados de vermelho, usam cocares e
saiotes de penas, pulseiras e colares e armam-se de arcos e flechas. Os
"Caboclinhos" formam um grupo disciplinado, todos em fila dupla
comandados pelo "chefe" ou "cacique", ao contrário dos "Lambe-Sujos",
às carreiras pelas ruas, sob o ritmo agitado da batucada (timbau, pandeiro,
cauíca, tambor, tamborim, bumbo e reco-reco).
Pela manhã, centenas de
"Lambe-Sujos" saem pela cidade pedindo dinheiro, comida e bebida e
sujando com tinta preta as pessoas que vão encontrando. Na parte da tarde
acontece a encenação dos "combates" entre "Lambe-Sujos" e
"Caboclinhos" após muita correria e longas discussões chamadas de
"embaixadas". A festa termina com a derrota dos
"Lambe-Sujos" e a prisão de seu "rei".
Esse folguedo representa a luta entre
negros dos quilombos (os "Lambe-Sujos") contra os índios (os
"Caboclinhos") mandados pelos brancos para destruírem os quilombos.
A Lenda
do Zumbi
Zumbi
foi o título do chefe dos rebelados escravos que se refugiaram no Quilomdo dos
Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas. Em Sergipe, Zumbi é um
negrinho que se confunde com o Saci, que aparece nos caminhos em meio à mata e
é companheiro da Caipora, mas não usa a carapuça vermelha.
Anda nu ou quase nu, sempre procurando crianças que vão pegar frutas silvestres
no meio do mato, para desorientá-las com seus longos e finos assobios, ou
surrá-las, assim como já faz o Curupira. (infonet.com)
Queridos do Blog:
Na verdade, dentro da história da luta pela libertação dos escravos, Zumbi foi um grande herói e merece sempre ser lembrado.
Nós, aqui do Blog, temos a certeza que se ele aparece nas matas e para ajudar as pessoas a encontrar a tão sonhada liberdade.
Viva ao Zumbi! Viva a cultura do Sergipe! Viva o nosso Folclore!!!
Equipe
Blog do Maurício
(Evelyn)
Enzo Rodrigues
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