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domingo, 31 de janeiro de 2016

#CantinhodaCultura

Mãe Gilda 
Semana passada entendemos sobre a tolerância Religiosa. E hoje, falaremos sobre o caso da mãe Gilda. Uma mulher que sofreu preconceitos por sua religião.
Mãe Gilda exercia suas práticas religiosas cotidianamente e sua Casa era frequentada por adeptos moradores da comunidade, como também por aqueles oriundos até de outros estados.
Entretanto, foi a forma de expressão da Mãe Gilda eleita pelo jornal da Igreja Universal  para atacar o povo do Candomblé na sua crença e manifestação prática da sua religiosidade.
A revista Veja publicou matéria em 1992, em que aparecia uma foto de Mãe Gilda, trajada com roupas de sacerdotisa, tendo aos seus pés uma oferenda como forma de solicitar aos orixás que atendessem às súplicas daquele momento.
O jornal publicou essa fotografia, em outubro de 1999, associada a uma agressiva e comprometedora reportagem sobre charlatanismo, sob o título: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”.
A matéria afirmava estar crescendo no País um “mercado de enganação”. Nesta reportagem, a foto da Mãe Gilda, aparece com uma tarja preta nos olhos.
A publicação dessa foto marca o início de um doloroso, porém definidor processo de luta por justiça da família e de todos os religiosos do Candomblé.
A casa da Mãe Gilda foi invadida, seu marido foi agredido verbal e fisicamente, e seu Terreiro foi depredado por evangélicos.
Mãe Gilda não suportou os ataques e, após enfartar, faleceu no dia 21 de janeiro de 2000. 
www.koinonia.org.br
             
“Devemos semear a paz, o amor, a caridade, o perdão, a compreensão e a tolerância, não importa com quem, para quem ou em nome de quem.”
Equipe Blog do Maurício 

Evelyn 

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