Rachel de Queiroz
“Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas
(benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não”.
Rachel de Queiroz nasceu em 17 de novembro de 1910, em Fortaleza (CE).
Ainda muito jovem, com apenas vinte anos, destaca-se através da publicação do romance “O Quinze”, o qual aborda a triste realidade dos retirantes nordestinos, drama este que a escritora vivenciou.
Sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, fugindo das sequelas que a seca de 1915 ocasionou no Nordeste. Contudo, permanecem na capital por pouco tempo até fixarem-se em Belém do Pará.
Ainda muito jovem, com apenas vinte anos, destaca-se através da publicação do romance “O Quinze”, o qual aborda a triste realidade dos retirantes nordestinos, drama este que a escritora vivenciou.
Sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, fugindo das sequelas que a seca de 1915 ocasionou no Nordeste. Contudo, permanecem na capital por pouco tempo até fixarem-se em Belém do Pará.
Após esse evento, Rachel retorna com a família para o Ceará, onde faz o curso normal no Colégio Imaculada Conceição e forma-se professora com somente quinze anos de idade. De volta à fazenda dos pais, em Quixadá, dedica-se à leitura de literaturas nacionais e estrangeiras e começa seus primeiros escritos.
Por causa de uma publicação no jornal “O Ceará”, a escritora é convidada pelo diretor do veículo de informação a colaborar com o mesmo. Alguns anos mais tarde, em paralelo à função de repórter, exerceu a profissão como professora de História no colégio onde formou.
Aos dezenove anos passa por problemas de trato respiratório e é obrigada a ficar de repouso em casa. Nesse período, começa a escrever o romance que a consagrou como escritora, “O Quinze”, e tem como alicerce a sua própria experiência. Esta obra recebeu prêmio da Fundação Graça Aranha e repercutiu pelas maiores capitais. Vai até o Rio de Janeiro receber a premiação honrosa e na volta ao Ceará tem contato com os integrantes do Partido Comunista. Então, inicia atividades na militância política e participa da fundação do PC cearense.
Quando seu livro “João Miguel” (1932) é censurado pelo comitê do partido, rompe com o mesmo.
Em 1932, casa-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira com quem tem uma filha, Clotilde, a qual falece pouco depois, aos 18 meses.
Quando muda-se para Maceió, em 1935, passa a ter contato com outros escritores: Jorge de Lima, Graciliano Ramos, José Lins do Rego. Com a chegada do Estado Novo, seus livros e de seus amigos escritores são queimados na Bahia, sob acusação de serem revolucionários.
Em 1937, é presa por apoiar a facção marxista apoiada nas idéias de Trotski. Algum tempo depois, com o falecimento do revolucionário, abandona os ideais esquerdistas.
Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio de Janeiro, onde publicou o livro “Três Marias” (1939).
Em 1940, casa-se novamente com o médico Oyama de Macedo, com quem permanece até 1982, quando este falece.
Rachel de Queiroz continua a publicar alguns livros e a colaborar para jornais e revistas. Faz ainda traduções e obras para o teatro e para a literatura infantil. Sua obra “O Quinze” é publicada no exterior, “As três Marias” é adaptada para a telenovela e “Dora, Doralina” além de ser publicado no exterior tem sua adaptação no cinema na década de 80.
Foi a primeira mulher a possuir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Rachel de Queiroz falece aos 4 de novembro de 2003, aos 90 anos. Dizia que ao final dos anos escrevia só para se sustentar.
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"A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado."
-Rachel de Queiroz
Evelyn
Equipe Blog do Maurício
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