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terça-feira, 15 de abril de 2014

#NaRua


Lei Maria da Penha


BRASÍLIA - A Lei Maria da Penha (11.340/06) é considerada uma importante conquista no combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres. Recebeu esse nome como forma de homenagear a pessoa símbolo dessa luta, Maria da Penha Fernandes, que sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, ficou paraplégica, mas se engajou na luta pelos direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados. No seu caso, a punição do marido agressor só veio 19 anos e 6 meses depois.

A lei triplicou a pena para agressões domésticas - a pena máxima foi de um para três anos. Antes da lei, o crime de violência doméstica era considerado de "menor potencial ofensivo" e julgado nos juizados especiais criminais junto com causas como briga de vizinho e acidente de trânsito.

A lei também trouxe uma série de medidas para proteger a mulher agredida, que está em situação de agressão ou cuja vida corre riscos. Entre elas, a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos e o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. A violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.


Essa é a Maria da Penha, a responsável pela criação da lei Maria da Penha.

Voltando a nossa querida Cidade Tiradentes que também sofre com a violência contra mulher temos vários exemplos e resolvemos entrevistar uma das vítimas.
Leia e entenda que mulher não gosta de sofrer violência:

Entrevista com mãe de aluno do Maurício

1-  O que você sentiu quando sofreu sua primeira agressão física?
É difícil explicar porque a sensação é de que você não é a mesma pessoa. Você sente  aquele momento de dor e angustia, por ter sido agredida pela pessoa que você amou, se dedicou, daí a partir da primeira agressão me senti humilhada e sem coragem de denuncia-lo.

2-  Com ficou seu relacionamento depois desse fato?


Tenso, sempre com desconforto, medo, mais com a expectativa de dias melhores. Mas os fatos se gravarão mais ainda até se transformarem em caso de justiça. Separação.

3-  Sua família sabe que você sofria agressões constantemente?

Não, somente minhas filhas por morarmos todos juntos, esperei e decidi processá-lo. Depois que o juiz deferiu e retirou o agressor de casa tive coragem de contar para minha família.

4-  Quando você decidiu ir à justiça?

Depois que me agrediu mais seriamente,  outras vezes me deixou com lesões corporais. Fiz corpo de delito no IML junto com boletim de ocorrência. O delegado mandou para o juiz e agora aguardo o julgamento.

5-  O que fez você ir procurar ajuda?

Todo o sofrimento psicológico que minhas filhas estavam sofrendo. A falta de respeito, de amor e paz que elas não tinham mais. A toda aquela convivência constrangedora e por mim mesma em não querer mais continuar vivendo bloqueada por maus tratos e vendo todos os dias piorarem cada vez mais

Texto Lei Maria Da Penha foi pego no site: http://extra.globo.com
Equipe Blog do Maurício 
( Evelyn / Natalia )
Postagem Enzo Rodrigues

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