Começando mais um #apoiandooskate e hoje vou falar sobre
uma skatista muito boa, inclusive ela foi campeã da street lague de 2014 e claro
brasileira: Leticia Bufoni.
Em Los Angeles, nos Estados Unidos, é impossível andar ao
lado da skatista Leticia Bufoni sem ser parado por fãs sedentos por fotos,
abraços, cumprimentos e autógrafos. Também pudera. Aos 21 anos, a paulista está
construindo uma sólida carreira e já é um dos grandes nomes entre as mulheres na
modalidade. A loira é tricampeã dos X Games. Venceu em Foz do Iguaçu, no
Brasil, em Barcelona, na Espanha, e na capital californiana na categoria
street, fora as três pratas e dois bronzes. Além disso, tem quatro títulos
consecutivos da WCS (Copa do Mundo de Skate) desde 2010, e o quinto é iminente:
a entidade deve liberar o resultado dentro de um mês. Ou seja, é a número 1 do
street no planeta. Mas nem sempre foi assim. Houve muitas pedras no caminho de
Leticia, desde a rejeição do pai à modalidade, passando pela dúvida de apostar
entre o futebol ou as quatro rodinhas até o preconceito por ser mulher.
- Sofri muito preconceito, principalmente na minha rua,
quando comecei. Antigamente, andávamos de calça larga, camiseta de menino,
boné, tênis, tudo rasgado, e as minhas vizinhas me chamavam de
"Maria-Homem". Era a "Maria-João". Acho que isso foi o que
mais perturbou meu pai. Por isso, ele não gostava que eu andasse de skate.
Imagina só, os vizinhos xingando sua filha, falando mal, não é legal, né? Como
profissional, todo mundo sempre me respeitou muito. Todo mundo que me vê
andando de skate fala: "Que legal, ver uma menina fazendo isso". Os
meninos me dão toques, tipo "faz essa manobra, faz aquela". Eles não
rejeitam ninguém - disse a esportista que, recentemente, mesmo de pé quebrado,
participou de quatro das cinco etapas da Rota Pan-Americana, um tour histórico
de skate de 16 mil km com grandes nomes como Luan Oliveira, Paul Rodriguez Jr.,
Theotis Beasley, Shane O'Neill, Karsten Kepplan, Youness Amrani e Ishod Wair,
por São Paulo, Buenos Aires, Lima, Cidade do México e Los Angeles.
Ela e muitas outras skatistas são a prova que o
preconceito não esta com nada.
Então galera esse foi mais um #apoiandooskate e espero
que vocês tenham gostado.
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