Especial no " Na Rua"
Durante essa semana “Na Rua” resolveu não se calar para a
realidade dos nossos adolescentes sejam da EMEF Maurício Goulart ou mesmo de
outras escolas.
Ser adolescente não é nada fácil e gostaríamos de
explorar esse segmento com a participação especial de dois alunos da escola que
resolveram contribuir com o Blog desta semana.
Esperamos que gostem e que possamos aprender a olhar para
o adolescente de forma ajuda-lo em seus conflitos.
Duas matérias: uma aluna adolescente e sua visão sobre as dificuldades. Na outra matéria um
problema enfrentado por alguns adolescentes: que é o autoflagelo.
Boa leitura e que possa mudar sua forma de agir com
adolescente.
Dificuldades
na adolescência
Ser adolescente é viver, aproveitar a vida, se aventurar
em brincadeiras e se apaixonar a primeira vez.
Alguns adolescentes vão começar a fazer cursos e outras
coisas bem legais.
Outros vão para o mundo do crime e outros vão para as
drogas.
Infelizmente, alguns devido ao vício, acabam indo para o
crime e mesmo algumas meninas vão para prostituição.
Muitas adolescentes ficam grávidas, assumem a gravidez
até o final e outras acabam praticando o aborto. Ato escolhido por medo dos
pais, por não ter condições e mesmo pelo namorado não querer assumir.
Alguns não se interessam pelos estudos e quando precisam
arrumar emprego acabam nos empregos com salários menores.
Já outros estudam muito, pois acreditam na possibilidade
de fazer a ETEC ou mesmo faculdade para ter um futuro melhor.
Bom, ser adolescente é enfrentar suas dificuldades e aproveitar
o lado bom da adolescência.
Mais quem disse que é fácil?
Eta fase difícil...
Não somos mais crianças e também não somos adultos.
Só que o tempo todo cobra para que sejamos adultos para
algumas coisas e outras nos consideram crianças.
Talvez tudo isso nos ajuda a sentirmos a insegurança,
medo de ser rejeitado, tentamos fazer coisas para agradar os outros, um dia a
máscara vai cair e mostrar quem somos de verdade.
Autoflagelo
O
que é autoflagelo?
São pessoas que se cortam para mascarar suas dores
emocionais e no momento dos cortes fica centrado nesta outra dor.
As pessoas que fazem isso precisam de ajuda especializada
com terapeutas (psicólogos e psiquiatras) para resolver esse problema serio.
Os cortes podem ser produzidos por todo material
pontiagudo como navalhas, giletes e outros que possam fazer corte na pele.
Traumas ou mortes de parentes e entes queridos podem
provocar essa necessidade em alguns.
As cicatrizes podem ser finas e pequenas, difíceis de
ver, mas estão lá distraindo dos problemas iniciais e causando dores.
As pessoas podem até achar estranho, julgar como loucura
e de bobeira, mas é muito sério.
É a forma que a pessoa encontra para chamar atenção das
pessoas estranhas ao seu convívio ou mesmo das pessoas que ela ama.
Por isso precisamos aprender não tirar conclusões
precipitadas, afinal ninguém sabe o que passa de verdade no interior das
pessoas e aprender dar mais atenção para essas pessoas, pois precisam de nós
para se fortalecer e evitar essa forma destruição para si mesmo.
E você que acaba se cortando procure ajuda, pois
não está sozinha ou sozinho nesta caminhada.
Equipe
Blog do Maurício
(Maria
Beatriz / Vinicius Carlos)
Enzo Rodrigues
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