Hiroshima: cidade que mostra a força da cultura japonesa
Pensando em escrever esse caderno, como pensar em cultura
oriental, sem falar no lançamento da bomba
atômica no Japão na Segunda Guerra Mundial.
Quando ouvimos falar de Hiroshima, a primeira coisa que
vem à mente é a “explosão atômica“, causada pela bomba nuclear “Little Boy”,
que ocorreu há quase cem anos, em seis de agosto de 1945. Além de destruir a
cidade de Hiroshima, o “Little Boy”, exterminou mais de 140 mil pessoas, alguns
instantaneamente, outros mais tarde, a partir dos efeitos da radiação.
Na verdade, se formos colocar em números a quantidade
real de vítimas dessa tragédia, estima-se que pode chegar a 270 mil (sem contar
as 100 mil de Nagasaki). Ou seja, uma explosão de menos de 1 minuto, matou 270
mil pessoas. Isso é para termos ideia da proporção do estrago que as bombas
atômicas podem acarretar.
Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes e
era uma das maiores cidades do Japão. A explosão, que chegou a uma temperatura
de 5 mil ºC fez com que milhares de pessoas fossem desintegradas vivas e a
cidade inteiramente destruída em um raio de 3 km. A cidade se transformou em um
deserto.
Em meio a destruição, via-se os destroços de um prédio, o
Hiroshima Dome, uma das poucas construções que sobreviveu à explosão, se
tornando Patrimônio Mundial da UNESCO em 1996. Esse prédio passou a ser
conhecido como Genbaku Dōmu (Prédio da Bomba Atômica).
Neste local, cercado por um parque lindo, foi construído
Parque da Paz de Hiroshima, que está localizado bem no local onde ocorreu a
explosão.
Mas, desafiando todas as expectativas humanas, flores
desabrocharam e a cidade se reergueu com a ajuda dos hibakushas (sobreviventes
da bomba atômica).
Os hibakushas, os sobreviventes que conseguiram
continuar, se uniram para criar uma cidade melhor com luta, paciência e claro
mantendo viva a memória dos antepassados através de sua cultura.
Cultura que chegou ao Brasil através dos japoneses que
resolveram tentar um país com novas possibilidades e trazer na bagagem sua
cultura para a nossa.
E claro que também passou ser a nossa.
Adaptação: http://www.japaoemfoco.com/hiroshima-antes-e-depois-da-bomba-atomica/
Adaptação: http://www.japaoemfoco.com/hiroshima-antes-e-depois-da-bomba-atomica/
Yui
Equipe Blog do Maurício
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