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domingo, 27 de setembro de 2015

#CantinhodaCultura

Centro-Oeste e sua Diversidade
Cada região tem sua diversidade de mitos, crendices, lendas e muito mais. Hoje iremos conhecer a diversidade da região Centro-Oeste, e também  A Lenda do Romãozinho, que é bem conhecida na região.
A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, pois recebeu contribuições principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas da região: a cavalhada, no estado de Goiás; o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; além da culinária como o arroz com pequi, soa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, Maria Isabel, entre outros.
Em Goiás se destacam os eventos culturais, como a Cavalhada e a Procissão do Fogaréu.
As Cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, é uma apresentação teatral ao ar livre em que homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre Cristãos e Mouros. Essa é uma das principais atrações turísticas da Festa do Divino de Pirenópolis, em Goiás.


Durante as comemorações da Páscoa ocorre na cidade de Goiás a Procissão do Fogaréu, na quarta-feira da Semana Santa. 
O Mato Grosso apresenta como manifestação cultural o cururu, dança de provável origem indígena, que homenageia santos padroeiros de cidades do interior do Mato Grosso. Os homens, únicos participantes da festa, dançam em círculos ao som de viola de concho e reco-reco.
As manifestações culturais no Mato Grosso do Sul apresentam aspectos parecidos com os do Mato Grosso. Destacam-se as danças como o cururu, siriri, guarânia e os pratos típicos: arroz boliviano, caribeu, farofa de banana, sopa paraguaia, arroz carreteiro, farofa de carne.
A população do Distrito Federal é oriunda de imigrantes de diversos estados brasileiros, esse fato é o grande responsável pela diversidade na culinária, sotaques, costumes, comidas típicas e músicas. São principalmente nordestinos, goianos, mineiros e paulistas, havendo características culturais de todos esses locais.

A Lenda do Romãozinho
Ele era um menino filho de lavrador e já nasceu vadio e malcriado. Adorava maltratar os animais e destruir plantas, sua maldade já era aparente. 
Um dia, sua mãe mandou-o levar o almoço do pai que estava num roçado trabalhando. Ele foi, e como sempre, de má vontade e esbravejando a mãe. 
No meio do caminho, comeu a galinha inteira, juntou os ossos, e levou para o pai. Quando o velho viu o monte de ossos ao invés de comida, perguntou que brincadeira sem graça era aquela. 
Romãozinho, ruim como era, querendo se vingar da mãe, que tinha ficado em casa lavando roupa, disse: 
"Foi isso que me deram... Acho que minha mãe comeu a galinha com um homem que vai lá quando o senhor não tá em casa, aí mandaram os ossos..." 
Louco de raiva, acreditando no menino, largou a enxada e o serviço, voltou para casa, puxou a peixeira e matou a mulher.
Morrendo a velha amaldiçoou o filho que estava rindo: 
"Não morrerás nunca. Não conhecerás céu ou inferno, nem descansarás enquanto existir um único ser vivo na face da terra." 
O marido morreu de arrependimento. Romãozinho sumiu, rindo ainda. 
Desde então, o moleque que nunca cresce, anda pelas estradas, fazendo o que não presta. Quebra telhas a pedradas, assombra gente, tira choco das galinhas. É pequeno, pretinho como o Saci, vive rindo, e é ruim. 
Não morrerá nunca enquanto existir um humano na terra, e como levantou falso testemunho contra a própria mãe, nem no inferno poderá entrar.
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Equipe Blog do Maurício 
Evelyn

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