The
End?
Sei que não sou eu que causo tua insônia.
Sei também que não é comigo que faz plano.
Tampouco sou motivo do teu sorriso, que alias amo tanto.
Sei de tanta coisa e não sei de nada.
Você me bagunça.
Ora me faz bem, ora me despedaça.
Já não o que eu faço.
Ah mas meu amor, se você me concedesse uma chance…
Faria carinho, ofereceria meu ombro, meus braços e
abraços.
Meu colo para você descansar, se queixar, desabafar e se
necessário, desabar.
Num sábado iriamos caminhar imaginando o futuro e se
lembrando do passado.
Como às vezes numa terça acontece.
Lembra-se de quando nós nos perdemos?
E aquela vez, nesse mesmo lugar que ficamos sem entender
o porquê de todos estarem com camisas de times?
Lembra-se de quando te abracei e você chorou?
Doeu, porque eu não queria vê-lo chorando.
Ainda se lembra da nossa música?
Ok, não era romântico, mas todas as vezes que eu escuto
vou me lembrar de você.
Falando em música se lembra do “Alá-lá-lá”?
E para expressar risos eu costumava digitar “jsjsjs”?
Lembra-se de quando tudo deu errado para nós sairmos?
Choveu, esqueci
documento, saímos uma hora depois do combinado, mas no fim valeu a pena, não
valeu?
Ainda me rende boas risadas me lembrar daquele dia.
Mas eu não sei o que aconteceu com a gente e com o nosso
“para sempre”. ‘
Espero que seja só mais um tropeço em meio ao nosso
barranco, que eu esteja errada em pensar que tudo acabou e que eu não tenha que
chegar ao final sozinha.
“E eu, que sempre dei tchauzinho ao ver alguém partir da minha vida, quis
me jogar aos teus pés e te implorar pra ficar”. — Pode me
chamar de Mar.
Equipe
Blog do Maurício
Maria
Gabriella / Maria Beatriz
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